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A auxiliar de enfermagem Helena Gomes da Silva morreu após ser atropelada por um veículo do Corpo de Bombeiros, em Franca (SP), nesta terça-feira (05/02)Tudo começou quando um caminhão baú bateu no Fusca onde estava a auxiliar de enfermagem, na rodovia Tancredo Neves, que liga Franca a Claraval (MG)estemunhas acionaram o Corpo de Bombeiros. A viatura, que foi ao local para auxiliar no acidente, atropelou a auxiliar de enfermagem de 47 anos.O carro do Corpo de Bombeiros, um auto-bomba-tanque usado em incêndios e outras emergências, pesa 41 mil quilos e arrastou a vítima por mais de dez metros.
Um garoto de 6 anos que estava com a auxiliar de enfermagem não se feriu. Este foi o segundo atropelamento com morte causado por um carro de bombeiros em Franca em menos de dois anos.
Vítima iria socorrer neto
Martinez contou que a sogra morava em uma região de chácaras próxima ao lugar do acidente, e que ela estava acostumada a dirigir pela região. Nesta manhã, segundo ele, Helena havia saído de carro com o neto de 6 anos e que é filho de Martinez para levá-lo ao pronto-socorro. “Meu filho estava com febre e diarreia. A suspeita é que ele tinha uma virose e a minha sogra resolveu levá-lo à unidade onde ela trabalhava para ser atendido”, diz.Segundo a PM, Helena não teria respeitado o sinal de pare na Rodovia Tancredo Neves e o carro em que ela estava acabou atingindo a traseira de um caminhão, que passou por cima do Fusca. O menino foi retirado sem ferimentos do carro pelo ajudante do caminhão, Peterson Meneghetti, e a mulher foi arremessada para fora com o impacto.
Meneghetti disse que Helena, gravemente ferida, respirava com dificuldade e que ficou no meio da estrada aguardando o socorro. “Eu tinha sinalizado a pista. O bombeiro se aproximou e vieram na ânsia de salvar vidas, mas não sei por qual motivo o caminhão acabou passando por cima da mulher, que foi arrastada por cerca de dez metros. O caminhão só parou um quilômetro depois do local em que ela estava”, afirma o ajudante.Bombeiros
O capitão dos Bombeiros Marcelino Patrício dos Santos disse que um inquérito será aberto para verificar as condições do veículo. Segundo Santos, o bombeiro que dirigia o caminhão enxergou a mulher na pista, mas não conseguiu desviar a viatura por causa do peso. “Ela levava seis mil litros de água, o que equivalente a seis toneladas”, diz.
Santos afirmou ainda que a manutenção no caminhão é feita constantemente por um único setor que cuida exclusivamente da frota, mas não descarta que tenha havido problemas mecânicos. “Serão feitas perícias para averiguar a situação da viatura.”
O corpo da auxiliar de enfermagem será enterrado na manhã de quarta-feira (6) no Cemitério de Igarapava (SP).
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