A gari Ana Paula Rodrigues de Sousa luta para conseguir uma cirurgia contra catarata na rede pública de saúde para o filho Tauãn Ítalo de Sousa e Silva, de 6 anos, que perdeu a visão do olho esquerdo. Moradora de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, ela conta que o problema surgiu porque o menino levou uma pedrada enquanto brincava, há dois meses. Caso não seja operado, segundo disse o médico que atendeu a criança à mãe, a catarata também pode se desenvolver no olho direito e deixar o garoto completamente cego.
O oftalmologista escreveu no pedido de cirurgia que o procedimento deve ser feito com urgência. No entanto, a mãe foi informada no Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais) que a operação deve demorar a ser feita. “Ela [secretária] falou para eu deixar o papel e que me ligava se conseguisse marcar, mas é de seis meses a um ano porque tem muito menino na prioridade”, conta a mãe.
Divorciada, Ana Paula tem mais três filhos com idade entre 2 e 5 anos e sustenta a família com o salário de R$ 724. Assim, ela não tem como pagar pela cirurgia de Tauãn em um hospital particular, onde o procedimento foi avaliado em R$ 2,8 mil. “Não tenho condições, não posso esperar meu filho ficar cego com risco de perder o outro olho também”, lamenta Ana Paula.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Rio Verde informou que, nesta semana, o menino será avaliado novamente por um especialista para saber se realmente ele tem que ser operado com urgência. Também será estudado se a cirurgia será feita na cidade do interior ou na capital.
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