FOTOS:DEOCLISMAR VIEIRA
TEXTO:G1 GOIAS
É cada vez maior o índice de acidentes automobilísticos que provocam estragos em postes e na rede elétrica em Goiás. Quando os motoristas que causaram a colisão não são identificados, o prejuízo fica com a Companhia Energética de Goiás (Celg). Segundo o órgão, só neste ano, foram gastos R$ 5,5 milhões para consertar os estragos referentes a quase 3,3 mil acidentes.
Quando a pessoa que derruba um poste, por exemplo, é identificada, a Celg entra com um processo de ressarcimento por dano ao patrimônio público. O motorista pode negociar e pagar diretamente para a companhia. Caso não quite a dívida, o processo vai parar na Justiça.As colisões também causam prejuízos aos moradores e comerciantes dos locais próximos aos locais onde ocorreram. Em Rio Verde, no sudoeste goiano, um posto de combustíveis ficou 12 horas sem energia por causa de uma batida e teve de encerrar o expediente mais cedo.
“As pessoas que vinham para abastecer iam embora sem abastecer. Ficava até chato para nós né, toda hora falando que não tinha energia para o cliente”, conta o frentista Marco Aurélio Ferreira.
O comerciante Flávio Santos também teve prejuízos com a interrupção do fornecimento de energia. Ele não fechou o armazém, mas perdeu muitas vendas. “Foi um transtorno. Sem computador funcionando, não tinha como passar cartão de crédito e débito”, reclama.