Uma semana após passar por cirurgia para correção de lábio leporino, o bebê Ruan Costa de Jesus, de quatro meses, ainda não consegue mamar no peito. No entanto, segundo a mãe do menino, Lucielma Costa da Silva, que mora em Rio Verde, no sudoeste goiano, o filho se recupera bem da operação e deve tirar os pontos do procedimento na quinta-feira (11) no Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia. “Já está ficando bom e vai ficar melhor ainda”, comemora a mãe.
A família do menino lutava desde o nascimento de Ruan para conseguir a cirurgia na rede pública de saúde. Depois do procedimento, Lucielma conta que o filho está apreendendo a respirar pelo nariz, mas ainda toma leite com o auxílio de uma seringa. Por causa do incômodo provocado pelos pontos, a dona de casa tenta manter meias nas mãos do bebê, para que ele não se machuque.Os médicos informaram à família que o tratamento de Ruan será longo. Eles prevêem que uma cirurgia estética deve ser realizada em dois meses, e deve se repetir quando o menino completar 3 anos.
A coordenadora do centro de reabilitação do HMI, Flávia Aline, explicou que o bebê também receberá acompanhamento de uma equipe multiprofissional. “Ele tem atendimento com cirurgião plástico, com serviço social, com a fonoaudióloga, psicóloga e com serviço de odontologia”, garantiu.
Luta por cirurgia
Conforme a mãe, ao nascer, Ruan foi diagnosticado com fenda labial bilateral e palatina anterior bilateral. Foi quando começou a luta pela cirurgia na rede pública de saúde.
Conforme a mãe, ao nascer, Ruan foi diagnosticado com fenda labial bilateral e palatina anterior bilateral. Foi quando começou a luta pela cirurgia na rede pública de saúde.
A má formação nos lábios fez com que o bebê não conseguisse sugar o leite dos seios da mãe. Para alimentar o filho, Lucielma precisa comprar uma lata de leite, que custa R$ 70 e dura apenas cinco dias. Segundo ela, a família não tem condições financeiras de pagar o alimento toda semana.
Além disso, a rotina do bebê é cercada por cuidados extras. “Durante a noite, a respiração dele dificulta um pouco, eu ponho luva na mão dele para não ralar o rosto porque, às vezes, a gengiva dele fica ferida e coça muito”, explica a mãe.
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