quarta-feira, 19 de agosto de 2015

***MÉDICO QUE MATOU EX-MULHER É PRESO EM RIO VERDE APÓS PARTICIPAR DE PALESTRA ***

A Polícia Civil de Goiás prendeu o médico Alfredo Carlos Dias Mattos Junior, de 47 anos, que estava foragido da Justiça após ser condenado por matar sua ex-mulher, Magda Maria Braga de Mattos.
A mulher morreu após ser dopada e receber uma dose de álcool no soro que ela tomava na veia enquanto estava internada em um hospital de Nova Lima, MG.O médico foi detido na noite de terça-feira (17), quando participava de uma palestra sobre a pena de morte, na faculdade de medicina onde o filho dele estuda, em Rio Verde.
A polícia soube da presença do profissional na cidade após o jovem postar um panfleto na internet sobre o evento.
O crime aconteceu em 28 de abril de 1999. Segundo as investigações, a vítima, Magda Maria foi internada em um hospital de Nova Lima para fazer uma cirurgia e tratar dores abdominais.
Por não aceitar que ela estivesse se relacionando com outro homem, o médico, conforme a promotoria, foi até o leito, dopou a mãe da vítima com um suco e aplicou álcool no soro da ex-mulher, que, ao reagir com os medicamentos que ela tomava, a levou à morte.
Sentença
Na época do crime, o médico chegou a ser investigado e condenado a 14 anos por homicídio qualificado. Entretanto, ele recorreu da sentença, alegando que era inocente. Ele aguardava o recurso em liberdade. Em março do ano passado, a decisão foi mantida e um mandado de prisão contra ele expedido. Porém, ele não foi localizado.
Segundo a polícia, o homem estava morando há 10 anos em Goiânia. Os investigadores descobriram que ele daria uma palestra em Rio Verde após o filho dele divulgar um panfleto na web.
 “Foi feito divulgação na página da faculdade em um rede social. A polícia de Minas [Gerais] ficou sabendo, viu o material e nos informou. Fomos até o evento e, ao final o prendemos”, disse o delegado Danilo Fabiano.
Ao ser detido, o médico alegou que era inocente e que a condenação foi injusta. Ele está preso em Rio Verde. A polícia já comunicou o fato à Justiça de Minas Gerais para que sejam tomadas as medidas necessárias para a transferência dele para o estado. 

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