Na madrugada deste domingo,30, a Policia Militar recebeu uma denuncia anônima de que agentes prisionais do Centro de Inserção Social de Rio Verde estariam facilitando a saída da detenta, Juliana Ferreira Soares de 30 anos, para que ela pudesse participar de festas na cidade.
A partir de denuncia os policiais, Cb Adriano, Cb Silveira e Sd Nascimento, foram para as imediações do presidio onde abordaram um veiculo VW/Gol de cor branca, onde estava a detenta, Juliana, os Agentes Carcerários, Josimar Alves da Silva de 25 anos e Nara Cristina Clemente de Oliveira de 28 anos, e a outra detenta, Sheila Vieira Faria 37 anos, que também cumpre pena na Unidade Prisional por Homicídio.
Antes da abordagem a PM esteve na Unidade e Prisional onde foi informada por outro agente prisional que estava no posto de trabalho, que uma outra agente teria ido levar uma detenta para atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento, o que posteriormente foi constatado que não era verdade, pois um oficial da PM foi até a UPA para averiguar o fato e constatou que nenhum procedimento teria sido realizado em nome de Sheila.
Ainda segundo a PM, o agente que estavam no posto de trabalho havia dito aos policiais que a detenta Juliana se encontrava dentro da cela, o que posteriormente foi constatado pelos pm’s que não era verdade.
Todos os envolvidos foram conduzidos para a 8ª DRP juntamente com 02 Revólveres calibre 38 com 23 munições pertencentes à SUSEP/SSPGO, que estavam em poder dos agentes, além de seus equipamentos.
O agente Josimar Alves da Silva, de 25 anos foi autuado por Porte Ilegal de Arma de Fogo e Facilitação de Fuga e Nara Cristina por Facilitação de Fuga. Ambos, assim como as detentas, estão presos.
Juliana está presa no CIS, acusada de ter mandado matar o patrão dela em 2011. Ela esta presa desde 2013.
Na época da prisão, a Força Nacional, que investigou o crime, divulgou que através de investigação ficou comprovado que ela trabalhava como gerente da empresa de Guindaste de propriedade de Vanderlei Ferreira Goulart e desviava dinheiro da empresa, motivo pelo qual mandou matar o patrão.
Ela teria pago R$ 2 mil para um dos executores do homicídio, que também foram presos.
A gerente teria deixado de pagar pelo menos R$ 200 mil em dívidas com imposto e fornecedores. A suspeita é que ela pegava cheques assinados pelo empresário para quitar boletos bancários e, em vez de fazer os pagamentos, embolsava o dinheiro.
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