FONTE:R7.COM
A história do pequeno Miguel Arthur Gomes da Silva, de quatro meses, comoveu as redes sociais nos últimos dias quando uma foto sua foi postada no Facebook. O menino, de Fortaleza, no Ceará, nasceu sem braços e pernas devido à má-formação dos membros, e a família pede doações para conseguir cuidar dele.
A história viralizou na internet após a mãe do menino, Rivânia Gomes, 20 anos, procurar um escritório de assistência jurídica no Ceará. Lá, ela foi recebida pelo defensor público Daniel Leão, que a orientou a procurar benefícios sociais que são direito do bebê, como serviços de tratamento clínico e fornecimento de fraldas pelo governo.
No local, uma das funcionárias, Luiza Oliveira, se sensibilizou pelo caso e divulgou em sua conta no Facebook campanha para arrecadar doações de leite, fraldas e produtos de higiene pessoal. A publicação teve mais de 12 mil compartilhamentos e atingiu pessoas de todos os cantos do Brasil.
Em conversa com o R7, Rivânia conta que largou o emprego quando estava grávida e agora fica em casa para acompanhar o crescimento do filho. O pai da criança não quis registrá-lo em seu nome porque o menino nasceu com essa má-formação.
— Eu só descobri quando ele nasceu. Os primeiros dias foram complicados porque eu não sabia como segurá-lo.Emocionante: garota passa por cirurgia na boca para poder comer pela 1ª vez
A jovem mora com a tia e não tem contato com o namorado desde o oitavo mês de gestação. De acordo com Rivânia, ela só ficou sabendo da deficiência física do bebê quando deu à luz.
De acordo com a tia Simone Gomes, que abriga Rivânia em sua casa, a mãe já colocou Miguel na fila de espera de uma clínica de fisioterapia de Fortaleza, e aguarda há cerca de três meses o tratamento do filho.
— Os médicos disseram para tratarmos ele como um bebê normal. Ele tem as suas limitações, mas é uma criança saudável, perfeita intelectualmente.
Simone ainda disse que os médicos precisam esperar o crescimento do menino, para saber que providências tomar.
— Eles disseram que vão acompanhar o crescimento dele, para saber se ele poderá usar próteses quando for mais velho. Por hora, temos que aguardar e cuidar dele do melhor jeito que podemos.
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