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As duas detentas que foram levadas para a casa de um vigilante penitenciário em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, foram penalizadas pela Justiça com mais tempo detidas no regime fechado. Ambas tiveram prorrogados os períodos para que possam ser liberadas para o semiaberto. Os dois servidores saíram com as reeducandas seguem presos.
O caso ocorreu no último dia 30 de agosto. Uma das detentas, de 30 anos, condenada a 24 por homicídio, ganharia a progressão de regime em janeiro de 2023, mas agora só será liberada em fevereiro do ano seguinte.Já a outra presa, de 37 anos, também com pena de 24 por latrocínio, teria o benefício do semiaberto em janeiro do ano que vem. Porém, com a falta grave, ela só deixará o presídio em janeiro de 2022.
"As detentas tiveram a perda de dias remidos em um terço, ou seja, perderam esta quantidade de dias trabalhados na penitenciária. Além disso, tiveram a interrupção do prazo para a progressão do regime fechado pra o semiaberto. Essas foram as consequências das faltas graves", explicou o juiz Eduardo Oliveira.
A direção da unidade prisional onde os dois vigilantes temporários - um homem e uma mulher - trabalhavam disse que vai aguardar a conclusão do inquérito para decidir sobre a punição dos servidores.
Quando o fato foi descoberto, a assessoria da Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) informou, em nota, que os vigilantes foram afastados e que eles iriam responder a um processo administrativo disciplinar pela atitude.Saída de presídio
Quando o fato foi descoberto, a assessoria da Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) informou, em nota, que os vigilantes foram afastados e que eles iriam responder a um processo administrativo disciplinar pela atitude.Saída de presídio
De acordo com o investigador, a vigilante estava em horário de serviço quando retirou as presas da cela, por volta das 21h de sábado (29). Já o outro suspeito estava de folga.
Os servidores alegaram à Polícia Civil que tinham retirado as detentas da cadeia para levar uma delas ao hospital. “Eles disseram que no caminho para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) a reeducanda disse que não precisava mais de atendimento médico. Então, eles resolveram ir à casa do agente prisional e lá ficaram”, contou o delegado.
Os suspeitos alegaram que ficaram conversando com as detentas na casa. A Polícia Civil investiga se os quatro realmente foram ao imóvel, qual a intenção da retirada das presas da cadeia e se iss
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