No dia 21/2 o Tribunal do Júri condenou os assassinos do Pintor NEYTHON RODRIGO BORGES PEREIRA, assassinado no dia 5 de janeiro de 2014 no Parque Bandeirante em Rio Verde-Go.
Luciano Santos da Silva foi condenado a 17 anos e 8 meses de prisão e a esposa Yara Lucia Oliveira Ramalho foi condenada a 19 anos e 8 meses.
Yara estava em prisão domiciliar porque havia dado a luz a uma criança quando estava na cadeia. Ontem ela foi levada novamente para o presídio.
Segundo o advogado Claudenir Pereira de Sousa, tio da vítima, o Delegado Regional Danilo Fabiano Carvalho e Oliveira e Adelson Candeo Junior, delegado do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos, comandaram a investigação que resultou em uma resposta rápida e positiva.
Ele elogiou ainda os agentes e escrivães, José Junior, Valdivino e Claudinei, que em três dias elucidaram o crime obtendo a confissão dos criminosos.
Luciano e Yara Lucia foram presos pela Polícia Civil na casa deles, bairro Jardim Helena, em cumprimento de mandado de busca e apreensão.
O casal havia sido autuado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil, e por meio de recurso que impossibilitou a defesa da vitima.
Detalhes sobre o crime:
Testemunhas informaram a Policia Militar que Neython estaria estacionando uma moto quando se envolveu em um pequeno acidente, com uma mulher que conduzia outra motocicleta ( Iara). A partir disso houve uma discussão e troca de palavrões.
A mulher saiu do local fazendo ameaças, e em poucos minutos retornou e perguntou as pessoas que estavam em frente à casa se elas estavam a fim de confusão.
Após sair novamente conduzindo a moto, a mulher retornou em pouco tempo como passageira da motocicleta conduzida por um homem (Luciano) de estatura média, magro, cor negra, sem camisa, usando boné e armado.
Desesperada, a esposa de Neython entrou na frente dele como se fosse um escudo de proteção e pediu para que o tal homem não o matasse.
Uma testemunha que preferiu não se identificar disse que a cena foi de revolta e muita dor.
“Ela pedia desesperada que o marido não fosse morto, parece que pressentia que ele seria morto”, Disse a testemunha.
A testemunha disse ainda que o homem recuou e disse que não ia atirar, quando a esposa da vitima saiu da frente ele efetuou os disparos.
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