FOTOS E TEXTO:G1 GOIÁS
A família do estudante goiano Paulo Roberto Rodrigues Reis Netto, de 23 anos, desaparecido há mais de um mês nos Estados Unidos, informou que um corpo encontrado na Baía de São Francisco pode ser do jovem. Irmã de Netto, Ana Flávia Reis contou, por email, que a polícia norte-americana enviou uma foto de um bracelete de prata que estava com a vítima encontrada. O acessório, segundo a irmã, é igual ao que o estudante usava.
Os familiares do jovem aguardam uma posição do serviço de identificação de corpos de São Francisco para confirmar se o corpo encontrado é de Netto. Foi feito um exame de DNA, mas o resultado pode demorar até seis meses para ficar pronto.Enquanto o corpo não for identificado, Netto é tratado como desaparecido. O estudante foi visto pela última vez no dia 29 de outubro, em São Francisco, após fazer um curso na cidade e ir a uma festa. Natural de Rio Verde, no sudoeste goiano, ele morava há um ano em Los Angeles, onde cursa design industrial.
Os parentes de Netto estiveram nos Estados Unidos acompanhando as investigações. Ana Flávia e a mãe foram para o país no dia 30 de outubro. Depois, no dia 5, o pai e um tio do rapaz também embarcaram. Todos voltaram no dia 27 de novembro. No entanto, os familiares afirmam que pretendem voltar antes do Natal para ao país norte-americano.
Segundo Ana Flávia, a polícia mantém sigilo sobre as investigações. A irmã conta que a família foi informada sobre um homem flagrado usando o cartão de crédito de Netto. O suspeito aparece nas câmeras de segurança de uma loja na dia 31 de outubro. “A gente não sabe se o homem foi localizado, se ele tem relação com o desaparecimento do meu irmão ou se ele foi localizado”, explicou ao G1.
Desaparecimento
A família se preocupou com Netto na madrugada do dia 29 de outubro, quando ele ligou para a irmã e ao pai dizendo que estava sendo perseguido. “Ele me ligou pouco antes de desaparecer. Ele disse que estava sendo perseguido e que estava com medo. Aí pediu para que eu ligasse para a polícia, que até conseguiu rastrear o local de onde ele falava, mas não encontrou ninguém depois de ir até lá”, informou Ana Fávia.
A família se preocupou com Netto na madrugada do dia 29 de outubro, quando ele ligou para a irmã e ao pai dizendo que estava sendo perseguido. “Ele me ligou pouco antes de desaparecer. Ele disse que estava sendo perseguido e que estava com medo. Aí pediu para que eu ligasse para a polícia, que até conseguiu rastrear o local de onde ele falava, mas não encontrou ninguém depois de ir até lá”, informou Ana Fávia.
A irmã contou ainda que Netto não costumava sair muito e que se concentrava mais nos estudos. "Ele é um bom garoto, não é do tipo que faz coisas erradas. É muito inteligente e fala quatro línguas. Falava com ele diariamente ou uma vez a cada dois dias", revelou.
O caso teve repercussão em uma rede de televisão americana. Ana Flávia concedeu entrevista ao canal NBC para falar sobre o assunto.
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