A empresária Joyce Rodrigues denuncia que a filha, atualmente com 10 meses, foi vacinada aos 3 meses de vida contra HPV, após medicamentos serem trocados em um posto de saúde de Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Segundo a mãe informou na quarta-feira (12), o bebê deveria ter sido imunizado contra a meningite e, após o equívoco, teve febre por quatro dias.
Este é o segundo caso de vacinas trocadas denunciado nesta semana na cidade. A dona de casa Célia Rosa Souza também relatou que o filho de 1 ano e 6 meses foi vacinado por engano contra o HPV, uma vacina indicada para meninas de 11 a 13 anos.
Segundo Joyce, a aplicação aconteceu em maio deste ano. Após a vacinação uma representante da Secretaria Municipal de Saúde a ligou informando que o medicamento havia sido trocado.“Eles me disseram que HPV é uma ampola com líquido e a meningite é uma ampola com líquido e uma ampola com pozinho. Eles pegaram o pozinho da meningite com o líquido do HPV, a ampola do HPV, e aplicou nela”, afirma. Ainda de acordo com a mãe, a secretaria afirmou que o bebê não precisaria ser vacinado novamente.
Apesar das trocas, as duas crianças passam bem. Porém, especialistas alertam que não é possível prever se o erro terá consequências no futuro, pois não há estudos sobre a reação de crianças tão novas à vacina contra o HPV.
O pediatra Fabrício Meyer orienta os pais e responsáveis a não deixarem de levar as crianças para vacinar. Ele sugere que os acompanhantes peçam para olhar o frasco da vacina que será injetada antes da aplicação.
Capacitação
A Secretaria Municipal de Saúde afirma que os erros de imunização são exceções e que a responsável pela aplicação foi afastada da função. Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Patrice Guimarães, a similaridade entre os frascos pode ter confundido a servidora no momento da aplicação.
A Secretaria Municipal de Saúde afirma que os erros de imunização são exceções e que a responsável pela aplicação foi afastada da função. Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Patrice Guimarães, a similaridade entre os frascos pode ter confundido a servidora no momento da aplicação.
“Porém a gente sabe que não tem nada que eu disser aqui que eu vou justificar esse erro,então a gente vai capacitar mais os nosso profissionais, vai pedir que ele atenda a população com mais cautela, com mais calma”, afirma.
Ainda segundo Patrice, a secretaria realiza o acompanhamento médico das crianças que sofreram com os erros. “As crianças são acompanhadas no primeiro mês semanalmente e após de acordo com a conduta do pediatra”, explica.
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