Nas proximidades do Posto Zero Um em Rio Verde, o Emilio Albano Junior, que já esteve preso em São Paulo pelo crime de roubo, retirou o pneu de um caminhão que estava estacionado em frente a uma oficina e tentou vende-lo a algumas pessoas da região. Sem conseguir fazer a venda ele pediu ao dono de uma borracharia que guardasse o pneu. Em questão de minutos o dono do pneu ficou sabendo do furto e foi até o ladrão tirar satisfação.
Um pouco mais tarde, Emilio foi até a 8ª DRP e disse ao escrivão Niltinho que queria registrar um procedimento, que estava sendo caluniado e que foi agredido pelo dono do pneu. Enquanto o escrivão se inteirava da situação para informar ao delegado sobre o fato, apareceram na delegacia o dono do pneu e algumas testemunhas dando a versão contrária do que havia sido dito pelo Emilio.
Uma pergunta básica feita na hora do fragrante, ela é a seguinte; é verdade a imputação que lhe é atribuída? (QUE VOCÊ FURTOU O PNEU?). Emilio que é macaco velho no mundo do crime respondeu, não é verdade! O que ocorre seu doutor, que eu sou um cara do bem e não gosto de ladrão. Eu estava passando próximo ao caminhão e vi que os parafusos da roda estavam soltos, imaginei que alguém havia soltados eles, para depois voltar e furtar o pneu. Então peguei o pneu e fui rodando ele até a borracharia e pedi para guarda-lo, a fim de entrega-lo ao proprietário no dia seguinte. Diante das testemunhas e relatos da vitima, Emilio foi autuado por furto, não teve dinheiro para pagar a fiança e foi mandado para a CPP onde está preso.
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