A prescrição foi feita na última segunda-feira (11/3), pelo pediatra de plantão no hospital filantrópico que atende pacientes do SUS, em Aracruz, no Norte do Espírito Santo.
O caso de Ariel não é isolado. No mesmo dia, o médico também receitou nebulizações com remédios e vodka para outro bebê: a pequena Pâmella, de apenas um mês. "Ele disse que era para usar vodka e até perguntou se eu conhecia. Eu estranhei, mas não dei muita atenção", acrescentou Joice Oliveira.
Preocupada e sem uma explicação razoável, Luana procurou um médico particular, que trocou a receita. A mãe de Pâmella também preferiu não arriscar e ignorou a recomendação do médico, mas teme o que poderia ter acontecido com a criança. "Se nós tivéssemos dado a vodka, poderia ter criado uma reação na criança. Estamos falando disso porque não queremos que aconteça com outras mães", protestou.
A secretária geral da Sociedade de Pneumologia do Espírito Santo, Ciléa Martins, afirma que não há estudos científicos que justifiquem o uso de bebida alcoólica nestes procedimentos. "Dentro da pneumologia não há nenhum estudo científico que comprove isso", resumiu.
O Conselho Regional de Medicina orienta as famílias a encaminharem um pedido de parecer a respeito da conduta médica que foi adotada. Também é possível formalizar uma denúncia contra o profissional no CRM, apresentando cópias das receitas prescritas.
(As informações são da TV Vitória)
(As informações são da TV Vitória)
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