FOTO E TEXTO:G1 GOIÁS
Mãe contou que amiga levou droga até a casa da família e menino ingeriu.
Criança morreu no trajeto para hospital em Goiânia; polícia investiga o caso.
Um bebê de 1 ano e dez dias morreu na madrugada deste sábado (19), em Caldas Novas, no sul do estado, com suspeita de ter engolido uma pedra de crack. De acordo com a Polícia Civil, a criança morava com a mãe na cidade de Catalão e ingeriu a droga dentro de casa. O menino começou a passar mal e a família decidiu levá-lo para Goiânia, mas ele teve convulsões e sofreu duas paradas cardíacas durante o trajeto e não resistiu.
Márcia Pereira da Silva, mãe da criança, contou à polícia que recebeu uma amiga em casa, por volta das 20h de sexta-feira (18), e que essa mulher acabou deixando o entorpecente ao alcance do bebê. "Às vezes tem algum descuido porque ninguém é perfeito. Ele ingeriu a droga e comeou a se debater. Foi para o hospital e tomou os medicamentos mas estava ruim", disse ela.A mulher conta que o filho precisou ser transferido para Goiânia, mas a viagem não foi completada. Quando chegavam em Ipameri, na região sudeste, o bebê piorou e teve uma parada cardíaca. Eles voltavam para Caldas Novas, mas após uma segunda parada, ele acabou morrendo.
O corpo da vítima foi velado durante todo o dia e enterrado no final da tarde no cemitério Jardim São Pedro, em Catalão. Márcia, que tem outros dois filhos - um de seis e outro de dois anos. Ela garantiu que cuida das crianças e que não é usuária de drogas. "Já tireio sangue para provar que não uso drogas e mostrar para todo mundo", afirma.
Polícia investiga
A Polícia Civil irá investigar a morte do bebê. Segundo a escrivã Vanilda Alves de Souza, de Caldas Novas, explicou que a mãe só percebeu o problema depois que o filho já havia engolido a droga.
A Polícia Civil irá investigar a morte do bebê. Segundo a escrivã Vanilda Alves de Souza, de Caldas Novas, explicou que a mãe só percebeu o problema depois que o filho já havia engolido a droga.
“A mulher foi ouvida e liberada, mas será apurado se realmente foi um terceiro que levou a droga até a casa da família ou se ela é usuária de drogas. Como o caso aconteceu em Catalão, vamos enviar nossos relatórios e os trabalhos serão conduzidos por lá”, ressaltou Vanilda.
No atestado de óbito, a causa da morte da criança consta como “a esclarecer”.
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