Montividiu recebeu status de município pela lei estadual nº 10393 de 30 de dezembro de 1987, com território desmembrado de Rio Verde.
A história de Montividiu data do início do século XX quando Goiás ainda estava sendo desbravado pelos pioneiros.
Quando no século XIX o imperador D. Pedro II quis que o planalto central brasileiro fosse povoado, diversas medidas de incentivo foram tomadas para que pessoas pudessem vir habitar e trabalhar na lavoura e criação de gado. O sudoeste de Goiás passou a receber então pessoas oriundas de diversas regiões do país, atraídas pelos incentivos dados pelo imperador, como: isenção de impostos por 10 anos e doações de terras para a formação de fazendas. Daí o início de vários arraiais e, posteriormente, cidades.
Em meados do novo século o fazendeiro Carlos Barromeu Peres, representante da família Peres, doou terras à Diocese do Divino Espírito Santo, com sede em Jataí, em favor de Nossa Senhora da Abadia, para que nelas fosse construída uma capela. A partir daí, as pessoas começaram a se aglomerar naquela região das confluências do Córrego Tapera com o Rio Montividiu e surgiu o arraial denominado Patrimônio de Nossa Senhora da Abadia de Montividiu. O título de fundador de Montividiu cabe ao fazendeiro Carlos Barromeu Peres. As poucas casas existentes foram construídas de barro e pau-a-pique, sendo cobertas com folhas da palmeira Buriti, matéria-prima muito comum na região naquele tempo.
Em 04 de outubro de 1907 o povoado foi elevado à condição de Distrito, pertencente ao município de Rio Verde. Naquela época o distrito começava a se despontar pela sua posição geográfica estratégica. Viajantes de diversas cidades passavam por Montividiu e ali pernoitavam antes de seguirem viajem.
Durante as várias décadas em que Montividiu pertenceu a Rio Verde foi notadas a pujança da região e suas riquezas. Mas era necessário muito mais para que o distrito tivesse o seu crescimento consolidado, até que em 30 de Dezembro de 1.987 aconteceu a emancipação do município de Montividiu.
Em 1º de Janeiro de 1989 houve a instalação do município de Montividiu, com a posse da primeira Administração Municipal (1989-1992) e da Câmara Municipal composta de novos vereadores.
A partir de sua emancipação Montividiu não parou mais de crescer.
Desde então, a população se multiplicou, o número de empresas e estabelecimentos comerciais é cada vez maior e a melhoria de vida da população é constante.
Tudo começou quando a família Peres doou terras à Nossa Senhora da Abadia do Chapadão, para se construir uma capela em louvor à Santa. Nesta região foi edificando o Arraial de Montividiu, que passou a se chamar Patrimônio de Nossa Senhora da Abadia de Montividiu. Mas só através da Lei n° 10.393 de 1987, que o município foi emancipado. Graças aos fluxos migratórios que trouxeram idéias de progresso e desenvolvimento econômico e cultural para a região.
Editorial
Montividiu é uma cidade que desenvolve com grande rapidez, tanto em nível populacional como econômico. Com apenas 24 anos de emancipação, a cidade já sofreu uma transformação completa nos mais diversos setores, envolvendo desde o comércio passando pela agricultura, pecuária e política.
A cidade não é tão grande, mas o município é próspero e a qualidade de vida da população comparada com outras cidades brasileiras é muito boa. A infra-estrutura implantada tem sido suficiente para atender a demanda. Todos os bairros contam com o asfalto, energia e água tratada. O nível de ensino tanto particular como público é dos melhores.
Assim como no resto do país existem dificuldades, o esforço concentrado da população e dos poderes políticos tem superado adversidades.
Nossa cidade hoje com uma população de 10.572 habitantes (IBGE 2010) aproximadamente (rural e urbano) uma área de 1.874,61 Km², Montividiu parte para um crescimento socioeconômico, com trabalho, seriedade e determinação e convida você para esta meta de benefícios múltiplos. Limite, só os geográficos: Rio Verde, Caiapônia, Paraúna e Ivolândia, ficando à 450 km de Brasília, 275 km de Goiânia e 45 km de Rio Verde.
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