AGRADECIMENTO:PLANTÃO POLICIAL JTI
A Polícia Federal continua com as buscas na tarde desta sexta-feira (23) pelo chefe de uma quadrilha internacional de tráfico de drogas suspeita de atuar em mais de 30 países. Responsável pela Operação Águas Profundas, o delegado Bruno Gama afirmou que, para facilitar a movimentação de mercadorias, a organização criminosa pretendia construir um submarino e criar uma empresa aérea para voos internacionais. O grupo fatura mais de R$ 5 milhões por semana com o tráfico.
Até o início desta tarde, a Polícia Federal não informou quantos dos 85 mandados de prisão e de busca e apreensão haviam sido cumpridos em Goiás em mais seis estados. Durante a manhã, policiais se dirigiram a uma casa luxuosa de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana, para procurar pelo líder da quadrilha. Ele não foi localizado em Goiás, e está sendo procurado em São Paulo.
Segundo a PF, o grupo teve 46 imóveis bloqueados – entre casas, fazendas, lotes e hotel – avaliados em mais de R$ 80 milhões, além de dezenas de veículos e contas bancárias.
Narcosubmarinos
O delegado Bruno Gama explicou que o projeto do submarino já estava pronto. Conforme a investigação, a quadrilha fechou uma mineradora na África para realizar a construção da embarcação no local, que foi analisado por engenheiros colombianos. Segundo a polícia, o líder do grupo estava, inclusive, visitando diversos estabelecimentos onde outros “narcosubmarinos” eram feitos.
De acordo com a investigação, com a embarcação, a droga sairia da Venezuela para o Suriname, onde seria acondicionada em pequenas embarcações. Em alto mar, a droga seria transferida para o submarino com destino ao continente africano, de onde seguiria em navios ou pequenas embarcações para a Europa.
A operação Águas Profundas foi deflagrada no início da manhã desta sexta-feira. Cerca de 250 policiais federais e 25 servidores da Receita Federal estão cumprindo 10 mandados de prisão preventiva, 28 conduções coercitivas e 47 mandados de busca e apreensão em Goiás, São Paulo, Paraná, Pará, Minas Gerais, Mato Grosso e Santa Catarina.
Em Goiás, as diligências acontecem em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Goiatuba e Rio Verde. Policiais também vão cumprir mandados nas cidades paulistas de Guarujá, Ribeirão Preto, Bertioga, Campinas, Santos e na capital. As demais ações serão em Belém e Icoaraci, no Pará, em Belo Horizonte, Itajaí, em Santa Catarina, e em São José do Xingu, no Mato Grosso.
Segundo a PF, este seria o caminho da droga da
América à Africa (Foto: Reprodução/ Polícia Federal)
Rota do tráfico
A quadrilha era investigada há dois anos. “É uma quadrilha que está em atuação há mais de 30 anos no país com o chefão aqui em Goiás. Esse chefão se associou aos chefões do Brasil todo para realizar o tráfico de drogas internacional”, afirmou o delegado federal.
A organização criminosa atua em cerca de 30 países. Entre eles, Estados Unidos, Espanha, França, Emirados Árabes, África do Sul, China e em quase todos os países da América do Sul.
Atualmente, grande parte da droga era enviada pelo mar. “Eles usavam contêineres de navios comerciais e voos internacionais para remeter droga para Europa e África, isso semanalmente. Rendendo fortuna para a quadrilha”, informou Bruno Gama.
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