segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

****Celg reduz distribuição de energia em Goiás a pedido do ONS***

A Companhia Energética de Goiás (Celg) informou que reduziu a distribuição de energia em Goiânia e cidades do interior, na tarde desta segunda-feira (19), seguindo orientações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão federal responsável pela gestão de energia no país.
Segundo a Celg, a energia distribuída para Goiás "sofreu um corte manual em cerca de 200 megawatt e afetou várias regiões do estado, inclusive parte de Goiânia", por volta das 15h. A companhia não informou o número de clientes atingidos, mas adiantou que começou a restabelecer o serviço às 16h, e que aguarda novas informações do ONS.Em Goiânia, a queda de energia foi registrada principalmente nos bairros da região sul, onde semáforos apagaram e deixaram o trânsito tumultuado em algumas avenidas como a T-4, T-63 e T-13, no Setor Bueno.
A Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) informou que registrou ocorrências de semáforos desligados devido à queda de energia em bairros como Parque Amazônia e os Setores Bueno e Pedro Ludovico. Disse que as equipes estão trabalhando para restabelecer o sistema, mas ainda não tem previsão de quando o serviço será normalizado.
Por telefone, a asessoria de imprensa da SMT disse ao G1 que até as 18 horas, todos os semáforos que apresentaram problemas já estavam funcionando normalmente.
Prejuízos
Em uma farmácia do Setor Bueno, a falta de energia durou cerca de 1h30. Apesar do estabelecimento ter um gerador de energia, alguns atendimentos ficaram prejudicados. "Nossos sistemas conseguiram operar, mas deixamos de fazer aplicação de injetáveis, por exemplo, porque no local não é alimentado pelo gerador", afirma o gerente-adjunto, Wellington Gonçalves. Segundo ele, o trânsito no cruzamento da Avenida T-63 com a T-4 ficou "caótico".
Já em uma loja de bolos do mesmo setor, o prejuízo foi bem maior. A gerente do local, Talitha Neves, diz que, em pouco mais de uma hora sem energia, perdeu uma grande quantidade de matéria-prima. "Quando colocamos fermento na massa, temos que ficar batendo. Como ficou sem luz, tivemos que jogar o correspondente a 15 bolos fora", reclama.

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