Deflagrada na manhã de ontem (27/1), a Operação Hígia tem o objetivo de aprofundar investigação iniciada em 2015 sobre notícia de que uma empresa farmacêutica foi contratada para fornecer materiais hospitalares ao município de Rio Verde, mas, no entanto, não fez a entrega integral dos produtos. O esquema envolve servidores municipais, além de empresário. Ainda em 2015, o MP chegou a realizar inspeções para verificar a distribuição dos materiais às unidades de saúde do município, requisitando também de órgão fiscalizador estadual uma série de informações sobre a entrada e saída de mercadorias, contatando que a empresa, na época da emissão das notas fiscais de venda, sequer tinha
em estoque alguns dos produtos contratados, embora tenha recebido o valor total da operação. Os mandados de prisão temporária têm como sujeitos sócio da empresa e um funcionário municipal, enquanto a condução coercitiva recai sobre ex-servidor do município. Busca e apreensão foram feitas na residência de todos os investigados, na sede da empresa, na sede da prefeitura e em, pelo menos, sete órgãos ou unidades municipais. As investigações em Rio Verde prosseguem. Como desdobramento da operação, uma prisão temporária requerida ainda hoje pelo MP-GO foi decretada pela Justiça em Rio Verde. O mandado já foi cumprido e recaiu sobre um empregado da empresa investigada. (Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)
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