FONTE E TEXTO:G1 GOIAS
Uma adolescente de 14 anos, que foi espancada por um grupo em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, afirma que os agressores eram travestis (veja no vídeo acima). Segundo a menor, que estava com outros três amigos, a confusão ocorreu depois que os colegas recusaram o assédio dos suspeitos. A garota ressalta que um dos travestis estava armado e chegou a atirar em direção às vítimas.
“Na hora em que eles atiraram, se eu não tivesse puxado meu amigo e deitado no chão, acho que tinham acertado. Aí teve uma magrinha que falou assim: ‘Passa por cima da cabeça dela’. Em seguida, me levou rumo ao pneu do carro. Aí, quando iam acelerar o veículo, outra falou: ‘Não, deixa ela ir embora, ou então vai caçar confusão para nós’”, relatou a menor.
As agressões foram flagradas por câmeras de segurança de um posto de combustíveis. O caso aconteceu por volta das 23h40 da última segunda-feira (18), mas as imagens só foram divulgadas no sábado (23). Nelas é possível ver quando a menor e um colega entraram correndo no banheiro do estabelecimento. Em seguida, os travestis chegaram e tentaram arrombar a porta.
Pouco tempo depois, os travestis conseguiram entrar no banheiro e levaram a adolescente para fora. Ela levou socos, pontapés e puxões nos cabelos por pelo menos um minuto. Os suspeitos ainda usaram um cone de sinalização e pedaços de pau para atingir a garota, que ficou caída no chão. O garoto foi retirado do banheiro e também agredido com socos e pontapés.
A garota diz que tudo aconteceu depois que ela e os amigos saíram para ir até uma lanchonete. Os travestis viram o grupo e mexeram com os rapazes. “Meus amigos falaram que não estavam gostando, mas aí eles [travestis] continuaram. Aí começaram a xingar a gente e um dos meus amigos ficou com raiva e xingou eles também. De repente vi um amigo meu caído no chão, pois eles tinham jogado uma pedra nas costas dele. Foi aí que a gente correu”, relatou.
Pouco tempo depois, os travestis conseguiram entrar no banheiro e levaram a adolescente para fora. Ela levou socos, pontapés e puxões nos cabelos por pelo menos um minuto. Os suspeitos ainda usaram um cone de sinalização e pedaços de pau para atingir a garota, que ficou caída no chão. O garoto foi retirado do banheiro e também agredido com socos e pontapés.
A garota diz que tudo aconteceu depois que ela e os amigos saíram para ir até uma lanchonete. Os travestis viram o grupo e mexeram com os rapazes. “Meus amigos falaram que não estavam gostando, mas aí eles [travestis] continuaram. Aí começaram a xingar a gente e um dos meus amigos ficou com raiva e xingou eles também. De repente vi um amigo meu caído no chão, pois eles tinham jogado uma pedra nas costas dele. Foi aí que a gente correu”, relatou.
Segundo a adolescente, os travestis estavam de carro e perseguiram ela e o colega até o posto de combustíveis. Os outros dois adolescentes correram para outro local e conseguiram escapar dos suspeitos.
Por conta das agressões, a adolescente ficou ferida e passou dois dias internada, mas já recebeu alta médica e passa bem. Ela mora na cidade, mas, com medo dos agressores, está na casa de parentes em outro município. Já os outros menores receberam atendimento, mas não chegaram a ser hospitalizados.
A Polícia Civil investiga o caso e vai começar as ouvir as vítimas nesta segunda-feira (25). A delegada Jaqueline Camargo diz que aguarda o resultado do exame de corpo de delito das vítimas para apontar o tipo de lesões que elas sofreram.
A Polícia Civil investiga o caso e vai começar as ouvir as vítimas nesta segunda-feira (25). A delegada Jaqueline Camargo diz que aguarda o resultado do exame de corpo de delito das vítimas para apontar o tipo de lesões que elas sofreram.
“Se as agressões forem procedentes e ficar comprovado que eles [travestis] atiraram contra as vítimas, com a intenção de matar, nós teremos o crime de tentativa de homicídio. Com base nas informações das vítimas, os suspeitos serão procurados. Acredito que não vai ser difícil a gente identificá-los”, afirmou a investigadora.Morte de travesti
A Polícia Civil também apura se a morte de um travesti de 23 anos, que foi esfaqueado no ponto em que trabalhava, no Setor Pausanes, na noite de sábado (24), tem ligação com as agressões contra os adolescentes.
A vítima é o travesti Bruna, cuja o nome de batismo era Edmilson Cardoso Menezes. Ela foi atingida por dois golpes de faca e não resistiu aos ferimentos.
Amigo da vítima, o travesti Bárbara Tavares diz que ainda encontrou Bruna agonizando. Antes, viu cinco jovens caminhando a pé pela avenida. “Após alguns minutos chegou um senhor e me falou que tinha uma amiga minha chorando no chão. Aí eu corri e fui olhar. Quando cheguei lá, ela estava caída, toda ensanguentada”, contou.
A delegada Jaqueline Camargo diz que vai começar a ouvir testemunhas ainda nesta semana.
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