Uma mulher de 24 anos foi presa nesta terça-feira (3), em Rio Verde, suspeita de ter envolvido suas duas filhas em uma rede nacional de pedofilia. Segundo o Ministério Público (MP), a mãe teria abusado sexualmente das meninas de 3 e 6 anos.
Segundo o MP, a investigação comprovou que a suspeita praticava atos sexuais com a filha para que, por telefone, o pedófilo ouvisse e sentisse prazer. “Ela chegou a tirar fotos, chegou a falar com pedófilo, chegou colocar pedófilo para falar com a própria filha. Ela praticou atos de cunho sexual com a filha, segundo apontam indícios veementes, para que pedófilo ouvisse e sentisse prazer. Isso tudo ficou comprovado na investigação”, conta o promotor Denis Bimbati.
De acordo com o promotor, o material pornográfico encontrado com a mãe era repassado a uma rede de pedofilia na internet e também através de mensagens de celular. A mulher teria, inclusive, negociado um vídeo das duas crianças por R$ 60 com um pedófilo.
Investigação
O material era vendido para pedófilos de outros estados. Um homem de 41 anos foi preso em Imbituba (SC), suspeito de comprar os vídeos. Investigadores estivaram em uma lan house para encontrar provas de que ele recebia e enviava fotos pela internet. O promotor que participou da operação no sul do país disse que ele confirmou que trocava fotos de crianças pelo celular.
O material era vendido para pedófilos de outros estados. Um homem de 41 anos foi preso em Imbituba (SC), suspeito de comprar os vídeos. Investigadores estivaram em uma lan house para encontrar provas de que ele recebia e enviava fotos pela internet. O promotor que participou da operação no sul do país disse que ele confirmou que trocava fotos de crianças pelo celular.
O crime foi descoberto por um policial de São Paulo, que se passava por pedófilo em uma rede social. O homem preso em SC passou o número de seu telefone e foi através de ligações do celular dele que a polícia conseguiu chegar até mãe presa em Goiás.
Na casa da mulher, em Rio Verde, foram encontrados vídeos pornográficos, cartas e bilhetes de pedófilos de outros estados. Segundo o promotor Bimbati, a mulher se diz arrependida: “Ela alega que é pobre, precisava de dinheiro e outras explicações que a gente já esperava. Ela se diz muito arrependida”.
A suspeita foi encaminhada para a Casa de Prisão Provisória (CPP) e vai responder por estupro e outros crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
2 comentários:
falta de dinheiro nao justifica uma barbaridade dessa,e muito menos ser pobre...isso e falta de coragem de trabalhar.
falta de dinheiro nao justifica uma barbaridade dessa,e muito menos ser pobre...isso e falta de coragem de trabalhar.
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