A nota fiscal apresentada hoje na delegacia pela empresa dona do avião mostra que o produto é indicado para plantações de soja e não de milho, como foi utilizado. Além disso, não poderia ser aplicado usando aviões. A polícia também teve acesso ao GPS do avião. Ele mostra que a aeronave passou várias vezes sobre a escola.
O piloto do avião, o dono da empresa, e o responsável técnico continuam presos na delegacia de Rio Verde. Eles são acusados de crime ambiental e desrespeitar as normas de uso de agrotóxico.
Ontem de manhã o produto jogado sobre uma lavoura de milho atingiu uma escola rural e provocou intoxicação em 37 pessoas, sendo 29 crianças. Era hora do recreio.
Três crianças continuam internadas em observação. Assim que forem liberadas, os pais ainda terão que ficar atentos a sintomas como coceira, dor de cabeça e vômito por pelo menos cinco dias.
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