***HOMEM ASSASSINADO EM RIO VERDE USAVA IDENTIDADE FALSA.***

 No dia do crime foi encontrada uma identidade de detetive profissional no bolso da vitima.

A Polícia Civil através do GIH sob o comando do Delegado Francisco Lipari Filho, desvendou o mistério que cercava a misteriosa morte do suposto detetive, Valdez Santa Helena do Nascimento, ocorrido na noite do dia 3 de junho deste ano, dentro de seu carro quando parou em um semáforo na Rua Nêgo Portilho com Pauzanes de Carvalho. O verdadeiro nome da vitima é Meirinho Miranda de Oliveira.

O homem morou em Rio Verde entre os anos de 2009 e 2011, em hotéis sem residência fixa e para os conhecidos era um detetive profissional e representante de estruturas metálicas para fazendas, mas sua verdadeira identidade era um verdadeiro contrate do que aparentava.

A Polícia Civil descobriu a verdadeira identidade do homem quando uma informação os levou até a Delegacia de Camapuã MS. Meirinho era foragido e  foi resgatado de dentro do presídio da cidade em onde cumpria pena por roubo de agrotóxicos,  junto com vários outros presos, que na maioria foram recapturados mas ele conseguiu fugir, vindo para Goiás onde estruturou uma nova organização especializada em roubos de produtos agrícolas principalmente agrotóxicos.

Em outubro de  2011 Meirinha foi indiciado na Operação Sal da Terra, deflagrada pelo DEIC em Goiânia que após seis meses de investigação, prendeu 23 pessoas, suspeitas de roubar veículos, produtos e máquinas agrícolas nas cidades goianas de Rio Verde, Morrinhos, Acreúna, Itumbiara, Goiânia e também no município de Uberlândia, em Minas Gerais.

 Na época, além de recuperarem as mercadorias avaliadas em R$ 10 milhões, os agentes que participaram da “Operação Sal da Terra” encontraram cinco pistolas calibre 380, duas espingardas, carteiras de identidade falsas, blocos de notas fiscais falsas, rádios-comunicadores, binóculos e R$ 10 mil em dinheiro, Meirinha conseguiu escapar.

 Segundo o Delegado Douglas Pedrosa do DEIC  os integrantes da quadrilha se concentravam na cidade de Rio Verde, e vinham dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Alagoas, Bahia e Pernambuco para cometeram esse tipo de assalto e cerca de dez suspeitos participavam das ações criminosas, onde chegavam a render até 50 pessoas a cada roubo, Meirinha conseguiu escapar.

O Delegado Francisco Lipari Filho trabalha com a suspeita de que sua morte pode ter sido motivada por um desacerto financeiro entre membros da quadrilha na ocasião pois durante a operação ele foi para o Rio Grande do Sul e só apareceu tempos depois, seus Familiares daquela cidade vieram até Rio Verde para reconhecer e liberar o corpo que será levado para o Sul.