TEXTO:TRIBUNA DO SUDOESTE
O processo licitatório que busca uma nova empresa para operar no município de Rio Verde teve início no ano passado e está parado desde o mês de março último devido problemas de documentação de uma das empresas que pleiteiam o direito de operar o serviço na cidade.
De acordo com o secretario de Comunicação, Lissauer Vieira, duas empresas concorrem à vaga, sendo a que atualmente opera no município, a Viação Paraúna, e a interessada, Giotur. O entrave judicial aconteceu por falta de documentação da Viação Paraúna: “Todo o processo licitatório foi interrompido e aguardamos a decisão da juíza de Direito Sylvia Amado para dar continuidade ao processo de seleção”, explica Vieira.
Há cerca de um ano um novo projeto de modelo de transporte público foi desenvolvido no município. Com suporte técnico qualificado, a cidade foi mapeada e foram feitos estudos das linhas, horários e trechos para que se chegasse a um modelo novo de transporte que oferecesse agilidade e conforto aos usuários. “Essa é a preocupação da atual gestão. Sabemos que o problema é antigo e precisa ser resolvido, mas estamos no caminho para tentar solucionar da melhor forma possível”, enfatizou o secretário.
Para ele, a pouca concorrência no processo licitatório é devido à falta de retorno financeiro alegado por grande parte das empresas que fizeram o estudo do transporte coletivo no município. “Muitos alegaram que o retorno financeiro não compensa o investimento. Para circular com mais segurança e conforto, os ônibus precisam ter ar condicionado e tudo isso exige um alto custo que a cidade de Rio Verde não cobre.”
Pontos de ônibus
Em Rio Verde, além das reclamações quanto à falta de pontualidade, os usuários cobram a cobertura nos pontos. Na última semana, sete novas estruturas foram instaladas e duas trocadas. Ao todo são 450 pontos de ônibus espalhados pelas ruas, avenidas e bairros de Rio Verde.
Segundo o Superintendente Municipal de Trânsito (SMT), Silvano Pimentel, todos os pontos antigos serão substituídos pelas novas coberturas que, além de banco, oferecem aos usuários a proteção contra o Sol e chuva. “Começamos o trabalho pelos pontos que não tinham cobertura e que estavam muito danificados, mas o projeto é fazer a troca na cidade inteira e deixar tudo novo e seguro para a população.”
O processo licitatório que busca uma nova empresa para operar no município de Rio Verde teve início no ano passado e está parado desde o mês de março último devido problemas de documentação de uma das empresas que pleiteiam o direito de operar o serviço na cidade.
De acordo com o secretario de Comunicação, Lissauer Vieira, duas empresas concorrem à vaga, sendo a que atualmente opera no município, a Viação Paraúna, e a interessada, Giotur. O entrave judicial aconteceu por falta de documentação da Viação Paraúna: “Todo o processo licitatório foi interrompido e aguardamos a decisão da juíza de Direito Sylvia Amado para dar continuidade ao processo de seleção”, explica Vieira.
Há cerca de um ano um novo projeto de modelo de transporte público foi desenvolvido no município. Com suporte técnico qualificado, a cidade foi mapeada e foram feitos estudos das linhas, horários e trechos para que se chegasse a um modelo novo de transporte que oferecesse agilidade e conforto aos usuários. “Essa é a preocupação da atual gestão. Sabemos que o problema é antigo e precisa ser resolvido, mas estamos no caminho para tentar solucionar da melhor forma possível”, enfatizou o secretário.
Para ele, a pouca concorrência no processo licitatório é devido à falta de retorno financeiro alegado por grande parte das empresas que fizeram o estudo do transporte coletivo no município. “Muitos alegaram que o retorno financeiro não compensa o investimento. Para circular com mais segurança e conforto, os ônibus precisam ter ar condicionado e tudo isso exige um alto custo que a cidade de Rio Verde não cobre.”
Pontos de ônibus
Em Rio Verde, além das reclamações quanto à falta de pontualidade, os usuários cobram a cobertura nos pontos. Na última semana, sete novas estruturas foram instaladas e duas trocadas. Ao todo são 450 pontos de ônibus espalhados pelas ruas, avenidas e bairros de Rio Verde.
Segundo o Superintendente Municipal de Trânsito (SMT), Silvano Pimentel, todos os pontos antigos serão substituídos pelas novas coberturas que, além de banco, oferecem aos usuários a proteção contra o Sol e chuva. “Começamos o trabalho pelos pontos que não tinham cobertura e que estavam muito danificados, mas o projeto é fazer a troca na cidade inteira e deixar tudo novo e seguro para a população.”
Tarifa do transporte coletivo não deve sofrer reajuste
O preço da passagem do transporte coletivo em Rio Verde é de R$ 2,70 desde o fim do ano passado, segundo informações da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT). Atualmente, 14 linhas fazem o transporte dos passageiros que todos os dias recorrem aos ônibus para cumprir suas atividades.
A coordenadora do setor de transporte da SMT, Fabiana Sotel Costa, explica que o regulamento que determina o preço das tarifas no município é antigo e feito com base no modelo da capital do estado, Goiânia. “O documento é de 1993 e sempre que as mudanças de preços chegam até nós, analisamos antes de repassar um novo valor à população. Desta vez, a tarifa de R$ 3,00 não chegou a vigorar em Rio Verde”.
Os preços dos serviços de transporte público no país sofreram reajustes em quase todas as capitais, o que acabou deflagrando protestos e manifestações. Em Rio Verde, o pedido dos moradores é pela melhoria na qualidade dos serviços prestados. Com uma única empresa atuando no município, as queixas de demora e falta de compromisso com os horários são constantes entre os usuários.
Segundo Fabiana, desde o início do ano a Superintendência Municipal de Trânsito vem atuando de forma contínua por meio da fiscalização e cobrança de melhora na qualidade do serviço prestado pela empresa. “É o que podemos fazer para amenizar os problemas. Colocamos um telefone à disposição para que as pessoas liguem e denunciem horários e rotas incorretas. Com base nas denúncias, solicitamos que a equipe de agentes faça a fiscalização das irregularidades.”
A coordenadora explicou que desde que o serviço foi implantado por meio do telefone 153 as reclamações diminuíram gradativamente, mas, mesmo assim, a empresa continuará sendo autuada caso as irregularidades denunciadas sejam comprovadas. “Pedimos à população que colabore e faça a reclamação, pois é o meio que temos para fiscalizar.”
Fabiana também informa que na última quinta-feira, 20, uma nova linha começou a circular no município devido às cobranças e pedidos de alunos de um colégio da cidade. O novo ônibus cobre a parte leste de Rio Verde, até a saída para Jataí. “É uma rota de muito movimento que vai desafogar e dar uma opção nova de horário aos moradores desta região”.
A auxiliar de serviços gerais Sebastiana Araújo conta que todos os dias acorda às seis da manhã para pegar o ônibus até a empresa em que trabalha e que já chegou a esperar mais de uma hora no ponto. “A demora é muito difícil. Cada dia o ônibus passa em um horário diferente e isso tumultua nossos compromissos e obrigações.”
Cursando direto em uma universidade de Rio Verde, Mariana Paiva Soares sofre para conseguir chegar pontualmente às aulas. “Não posso parar para comer quando saio do trabalho, tenho que comprar alguma coisa e ir comendo no ônibus para não perder tempo, porque nunca sei a hora que ele vai passar”, desabafa a estudante.
A coordenadora do setor de transporte da SMT, Fabiana Sotel Costa, explica que o regulamento que determina o preço das tarifas no município é antigo e feito com base no modelo da capital do estado, Goiânia. “O documento é de 1993 e sempre que as mudanças de preços chegam até nós, analisamos antes de repassar um novo valor à população. Desta vez, a tarifa de R$ 3,00 não chegou a vigorar em Rio Verde”.
Os preços dos serviços de transporte público no país sofreram reajustes em quase todas as capitais, o que acabou deflagrando protestos e manifestações. Em Rio Verde, o pedido dos moradores é pela melhoria na qualidade dos serviços prestados. Com uma única empresa atuando no município, as queixas de demora e falta de compromisso com os horários são constantes entre os usuários.
Segundo Fabiana, desde o início do ano a Superintendência Municipal de Trânsito vem atuando de forma contínua por meio da fiscalização e cobrança de melhora na qualidade do serviço prestado pela empresa. “É o que podemos fazer para amenizar os problemas. Colocamos um telefone à disposição para que as pessoas liguem e denunciem horários e rotas incorretas. Com base nas denúncias, solicitamos que a equipe de agentes faça a fiscalização das irregularidades.”
A coordenadora explicou que desde que o serviço foi implantado por meio do telefone 153 as reclamações diminuíram gradativamente, mas, mesmo assim, a empresa continuará sendo autuada caso as irregularidades denunciadas sejam comprovadas. “Pedimos à população que colabore e faça a reclamação, pois é o meio que temos para fiscalizar.”
Fabiana também informa que na última quinta-feira, 20, uma nova linha começou a circular no município devido às cobranças e pedidos de alunos de um colégio da cidade. O novo ônibus cobre a parte leste de Rio Verde, até a saída para Jataí. “É uma rota de muito movimento que vai desafogar e dar uma opção nova de horário aos moradores desta região”.
A auxiliar de serviços gerais Sebastiana Araújo conta que todos os dias acorda às seis da manhã para pegar o ônibus até a empresa em que trabalha e que já chegou a esperar mais de uma hora no ponto. “A demora é muito difícil. Cada dia o ônibus passa em um horário diferente e isso tumultua nossos compromissos e obrigações.”
Cursando direto em uma universidade de Rio Verde, Mariana Paiva Soares sofre para conseguir chegar pontualmente às aulas. “Não posso parar para comer quando saio do trabalho, tenho que comprar alguma coisa e ir comendo no ônibus para não perder tempo, porque nunca sei a hora que ele vai passar”, desabafa a estudante.
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