Por Sousa Filho
Um caso bárbaro chocou a comunidade do Bairro Maurício Arantes, em Rio Verde. Uma jovem de 18 anos, tenta colocar fogo em sua própria filha de apenas 08 meses de vida. O fato ocorreu na Rua JA-12.
Após serem empenhados, os Militares, Sargento Nunes e Aluno Soldado Aurélio, deslocaram até a casa desta jovem (Cuja identidade será aqui preservada), onde de acordo com testemunhas, ela teria colocado fogo em colchão onde estava sua filha, uma Bebezinha, de apenas 08 meses de vida.
Populares informaram que um irmão e um cunhado da autora perceberam o fogo e, de imediato, arrombaram a porta da casa, apagaram o fogo e salvaram a criança e, logo após, seguram a jovem até a chegada da Polícia.
Conforme relatos da Ocorrência, mãe estava bastante agressiva e proferia palavras de baixo calão aos Militares e também aos vizinhos que assistiam horrorizados aquela cena.
O Conselho Tutelar foi acionado para tomar as devidas providências e, ambas as partes foram conduzidas à Delegacia de Polícia onde o caso será investigado.
OUTROS CASOS
Casos como este têm sido noticiado quase que diariamente pela Mídia Nacional. Criançinhas sendo mortas pela própria mãe, talvez motivada pela depressão Pós-Parto, Desequilíbrio mental e até mesmo, por uso desenfreado de entorpecente. Mais do que uma Razão Criminosa, é uma reação social.
Na própria natureza, no mundo animal, mães, independentes de raça ou que “bicho seja” defende brutalmente a sua cria.
Como Repórter Policial já há 14 anos, vi e acompanhei casos horríveis, onde mesmo, pensando eu estar anestesiado por ver tanta brutalidade pelo mundo, fiquei chocado e, confesso chorei várias vezes. Acompanhei um caso, em Goianésia, no Vale do São Patrício, onde uma jovem, ainda jovem, matou sua filhinha e a enterrou no corredor, entre a casa e o muro. Foi presa, porém, liberada após constatar Depressão Pós-parto.
Em Jaraguá, também na mesma região, uma mãe jogou o filho, ainda bebezinho, na Ponte do Rio das Almas. Por providência de Deus, a criança não caiu nas águas e sua queda foi amenizada pelo Capim às margens do Rio. A criança chegou picada por formigas, mas foi salva por pessoas que passavam pelo local. A mãe, hoje, briga na Justiça pela Guarda da Criança.
DEPRESSÃO PÓS-PARTO
De acordo com Site Guia do Bebê (http://guiadobebe.uol.com.br/depressao-pos-parto/), com o parto, ocorrem reações conscientes e inconscientes na mãe e em todo o ambiente familiar e social imediato, que reativam profundas ansiedades. Uma das mais importantes é a revivência inconsciente da angústia do trauma do próprio nascimento: A passagem pelo canal do parto, que inviabiliza para sempre o retorno ao útero e empurra para um mundo totalmente novo e, portanto, temido e desconhecido.
A perda repentina de percepções conhecidas, como os sons internos das mães, o calor do aconchego, enfim, o sentido total de proteção, para o surgir de percepções novas e assustadoras.
Tanto quanto na morte, no nascimento também ocorre uma separação corporal definitiva. Este é o significado mais doído do parto e que se não for bem elaborado, pode trazer uma depressão muito mais intensa à mãe: “O parto é vida e também é morte”.
Os sintomas do estado depressivo variam quanto à maneira e intensidade com que se manifestam, pois dependem do tipo de personalidade da mãe e de sua própria história de vida, bem como, no aspecto fisiológico, as mudanças bioquímicas que se processam logo após o parto.
É muito difícil determinar o limite entre a depressão pós-parto normal, chamada de psicose puerperal. A característica principal desta é a rejeição total ao bebê, sentindo-se completamente aterrorizada e ameaçada por ele, como se fosse um inimigo em potencial.
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