
O caso foi descoberto depois que uma das vítimas fugiu da clínica e denunciou o caso à polícia. Em depoimento, as demais vítimas confirmaram os crimes. "Todos disseram que ficavam sem comida, sem banheiro e até sem água. Alguns alegaram que já foram algemados e agredidos com pedaços de arame e com coronhadas na cabeça", afirmou o delegado.
Durante os depoimentos, algumas das vítimas também apresentarem lesões pelo corpo que teriam sido causadas pelos detidos. Além disso, no estabelecimento foram encontrados vários objetos que, segundo a polícia, comprovam os delitos.
"A clínica funciona em uma casa com vários cômodos na zona rural da cidade. Lá, localizamos cordas, um aparelho de dar choque e uma espingarda de pressão, que segundo um dos internos, foi usada para ameaçá-lo. Também havia menores de idade no local. Há vários indícios que comprovam que ali era cometido o crime de tortura", disse Leonardi ao G1.
Os suspeitos foram levados para o cadeia de Quirinópolis. A polícia continua investigando o caso pois acredita que outros internos da clínica também foram torturados. Ao todo, 20 pessoas eram atendidas no local.
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