Um ex-policial militar de 57 anos e um amigo, de 40, foram presos suspeitos de entrar no presídio de Palmeiras de Goiás, no sul do estado, resgatar um detento, de 21 anos, e depois assassiná-lo na GO-050, na saída da cidade. Segundo a Polícia Civil, a dupla fingiu integrar uma "Comissão de Direitos Humanos da Corregedoria da PM" para entrar no local na noite de terça-feira (28).
O delegado Divino Vieira Ferro, responsável pelo caso, disse que o ex-militar chegou ao local fardado e dizendo ser coronel. O amigo vestia uma roupa camuflada com estampa militar."Eles chegaram dizendo que estavam ali para conversar com o preso. Quando os três agentes carcerários buscaram ele, a dupla alegou que o detento era agredido e que ele seria levado dali. Antes, eles algemaram os agentes e roubaram suas armas", disse o delegado ao G1.
De acordo com as investigações, os suspeitos levaram o reeducando até a rodovia, o executaram com vários tiros e depois fugiram. Porém, os agentes conseguiram se soltar e acionaram a PM, que encontrou e prendeu os suspeitos em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. Com a dupla, foram encontradas seis armas de diferentes calibres.
Vingança
Em depoimento, o ex-PM afirmou que matou o preso por vingança. Segundo ele, o jovem, detido por latrocínio, roubou, estuprou e matou uma idosa, de 69 anos. O suspeito disse que "viu o sofrimento dos filhos da aposentada" após o crime.
Em depoimento, o ex-PM afirmou que matou o preso por vingança. Segundo ele, o jovem, detido por latrocínio, roubou, estuprou e matou uma idosa, de 69 anos. O suspeito disse que "viu o sofrimento dos filhos da aposentada" após o crime.
Em nota enviada ao G1, a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) informou que abriu uma sindicância para apurar a invasão e a o resgate do preso.
Já a assessoria da PM informou que o homem foi expulso e que por isso, não tem nada a ver com a corporação.
Fonte: G1/goiás.
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