Com uma câmera escondida, policial se passa por cliente e grava flagrante.
Dono e funcionário foram presos e levados para a delegacia de Rio Verde.
O dono de um salão de beleza foi detido suspeito de receptar aparelhos de celulares roubados e revendê-los no estabelecimento, que, segundo a polícia, funcionava como fachada para o negócio ilícito, em Rio Verde,
O comércio simples até então não levantava suspeitas. Com uma câmera escondida, um policial militar foi até o local e se passou por um cliente interessado em comprar um aparelho celular.
“- Você não tá vendendo celular bom aí não, barato?”
“- Barato? Eu compro e vendo o chip”.
“- Barato? Eu compro e vendo o chip”.
O dono do salão ofereceu, então, um telefone para o policial. No local, o Grupo de Patrulhamento Tático encontrou 10 celulares, chips, baterias e quase 40 carregadores. De acordo com a PM, os produtos eram vendidos sem nota fiscal.
A polícia acredita que o comerciante comprava os celulares de usuários de drogas e aproveitava a movimentação dos clientes para revender os produtos.
“A partir do momento que ele está comprando, o usuário está furtando para vender para ele. Eu creio que agora ele deve encerrar o comércio clandestino de compra de celular furtado”, afirma o sargento Wandelan de Moura.
Os policiais também fizeram buscas nas casas dos suspeitos. O dono do salão e o funcionário dele foram presos em flagrante. Os dois foram levados para a delegacia e liberados. Segundo a polícia, eles vão responder por receptação culposa porque ainda não há provas de que eles sabiam que os celulares eram roubados. A pena para quem compra objeto furtado ou roubado pode chegar a quatro anos de prisão.
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