quinta-feira, 1 de maio de 2014

***APÓS QUASE MORRER EM ACIDENTE EX-POLICIAL LUTA PARA CONHECER O PAI***





 A policial militar aposentada Daniele de Sá, de 30 anos, está em busca de realizar um sonho: encontrar seu pai. A goiana conta que o desejo de conhecê-lo surgiu após quase morrer em um acidente de motocicleta, ocorrido em 2007, que a deixou com dificuldade para falar e andar até hoje. “O acidente fez nascer em mim essa vontade. Passei a querer conhecer a minha história, pois me sinto incompleta. Quero dar um abraço nele”, afirma. Natural de Goiânia, Daniele começou a procurar o pai em 2009, dois anos após o acidente, quando recuperou completamente a memória. As sequelas do acidente a obrigaram a se aposentar, pois não tem mais condições de trabalhar como policial. Atualmente, ela faz fisioterapia para tentar voltar a se locomover normalmente. Mas, apesar dos desafios, não desistiu de encontrar o pai. Segundo Daniele, ela tem poucas informações sobre ele. “Minha mãe disse que apagou da memória tudo sobre o meu pai porque foi muita dor, uma decepção. Sei que ele se chama Luiz Fernando da Silva, é engenheiro civil e nasceu em 1954”. Registrada apenas com o nome da mãe, Maria Helena de Sá, que ainda mora em Goiânia, a policial conta que o pai não quis vê-la nos primeiros anos de vida. Quando tinha cerca de 4 anos, o engenheiro a procurou, mas ele foi expulso da casa. “Meu avô ficou com raiva de ele ter nos abandonado e mandou meu pai embora, o ameaçou e ele nunca mais voltou”, conta. De acordo com a goiana, que se mudou no início deste ano para Arapongas (PR), ela buscou o nome do pai em listas telefônicas, na internet e em redes sociais. “O nome dele é muito comum. Achei vários homônimos, mas nenhum se compatibilizava”, disse. A policial também tentou encontrar o pai no antigo emprego dele. No entanto, a empresa não existe mais. Ela soube também que Luiz Fernando morava em uma casa na Rua R-1, no Setor Oeste. Entretanto, ao se dirigir ao local descobriu que ele havia se mudado. Daniele não sabe mais onde procurar pelo pai. “Sei que é quase impossível achá-lo, mas tenho que tentar. Preciso de ajuda para isso. Quero saber a versão dele do motivo pelo qual me abandonou. Quero ver se ele se parece comigo. Quero saber a história dele, se tem família ou se já faleceu”, afirma. G1

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