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Iniciada em 2011 para custar R$ 1,1 milhão e ficar pronta em um ano, a obra de reforma e ampliação do terminal rodoviário de Rio Verde, no Sudoeste do Estado, já consumiu R$ 2,3 milhões e ainda não foi concluída. Nos últimos três anos, a prefeitura empenhou R$ 4,7 milhões em favor de duas empreiteiras e realizou, pelo menos, sete aditivos nos contratos.
A demora na execução causa transtornos para usuários e constrangimento entre as autoridades. Por conta do atraso na instalação do elevador e rampas de acesso, é preciso subir a pé dois lances de escadas para comprar passagem no segundo piso. Os taxistas reclamam da falta de ponto de parada. Eles estacionam os carros nos boxes destinados aos ônibus. O secretário de Obras, Luiz Carlos Sabino, explicou que o projeto não contempla área para os taxistas.
Apesar de o mais novo aditivo garantir prazo de entrega até 31 de dezembro, ele acredita que o terminal ficará pronto antes. O desconforto com a demora já levou o secretário e o prefeito Juraci Martins (PSD) declararem que emprestaram do próprio bolso R$ 100 mil para a empresa. O prefeito atribui a demora a dificuldades financeiras da construtora.O secretário de Ação Urbana, José Carlos Pimenta, explicou que, uma vez concluída a reforma, a gestão da rodoviária será terceirizada. O projeto de lei que trata da terceirização já foi enviado à Câmara Municipal e deverá ser votado em novembro. A BN Construtora foi procurada, mas seus diretores preferiram não comentar o assunto. Conforme dados do Portal da Transparência, a empreiteira tem a receber R$ 251.766,25, de um valor total empenhado de R$ 888.396,90 no último contrato. A empresa já recebeu R$ 1.171.906, 63.
Fonte: O Popular
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