***Alunos de Jornalismo fazem pesquisa sobre segurança em Rio Verde***

A segurança em Rio Verde é um assunto em pauta em inúmeras discussões. O número de assaltos, assassinatos, sequestros e vários outros tipos de crimes, tem crescido rapidamente, acompanhando o crescimento da cidade, na quantidade populacional. Preocupados com esse problema, Wilker de Oliveira, Kennedy Martins e Larissa Cardoso, alunos de curso de Jornalismo, da Faculdade Objetivo, entrevistaram outros acadêmicos da Instituição, para tentar identificar o comportamento das pessoas em relação a segurança e como elas se sentem ao andar pelas ruas de Rio Verde, principalmente após a instalação recente de 30 câmeras de monitoramento, que segundo a Polícia Militar, funcionam 24 horas.

"Optamos por uma pesquisa de levantamento, usando questionários, que é a ferramenta mais usadas para a coleta de dados primários. Desenvolvemos esse questionário com seis perguntas diretas, para conseguirmos a porcentagem quantitativa para apresentação dos dados", explicou Wilker.

"Os acadêmicos de Comunicação Social foram incentivados, na disciplina Ambiente de Marketing, a fazer uma pesquisa de campo real, como laboratório para a disciplina. Foram incitados a pesquisar algo que despertasse a atenção dos mesmos e fosse importante para a comunidade. Com este trabalho, os alunos puderam aprender a teoria com a prática, além de responder a uma questão-problema relevante para a sociedade", considerou Kerla Lima, professora da disciplina de Ambientes de Marketing, e orientadora da pesquisa.

Segundo os dados coletados e transformados em porcentagem, 85% das pessoas entrevistadas que andam nas ruas de Rio Verde, não se sentem seguras, apesar de 70% delas nunca terem sido assaltadas. Apenas 31% dos entrevistados, possuem algum tipo de segurança privada. Ainda de acordo com os resultados, 65% das pessoas que responderam o questionário acreditam que as câmeras de monitoramento vão trazer mais segurança e 85%, não acha que as câmeras tiram a privacidade, já que elas vão ajudar no combate ao crime. A pesquisa apresenta 7 % de erro amostral e o nível de confiança é de 90%.