Depois de a prefeitura não haver aprovado o projeto do novo sistema de transporte coletivo de Rio Verde, apresentado pela Engebrás, pelo fato de a Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) ter apontado algumas falhas no programa, o diretor de transportes da SMT, Simair Carvalho, anunciou que a empresa, finalmente, entregou o projeto neste mês. “Eles encaminharam o planejamento do sistema de transporte à prefeitura e, em maio, será publicado o edital de licitação para que a prestadora do serviço ganhadora passe a funcionar na cidade”, adianta. A Paraúna é a empresa que opera em Rio Verde e, inclusive, também poderá concorrer na licitação, mesmo tendo enfrentado problemas como insatisfação dos usuários e contrato irregular feito com o município. “Mas, hoje, a situação da empresa está legal”, diz Simair.
Sistema informatizado
Conforme adianta o diretor de transportes, com o novo projeto a meta é ter coletivos modernos e linhas bem integradas, além de um controle de fiscalização informatizado, a fim de identificar onde os ônibus estão circulando. Segundo Simair, a chegada do novo sistema proporcionará a opção de haver mais linhas operando na cidade. “E, ao adquirir o bilhete da passagem, o usuário não precisará gastar com duas viagens, porque com apenas um ele poderá ir a qualquer lugar”.
Um problema que a Paraúna vem enfrentando atualmente é a questão da falta de mão de obra no mercado, no caso de motoristas, além da desmotivação dos que já estão empregados, que consideram os salários baixos, segundo Simair: “Eles até tiveram reajuste recentemente, mas o valor pago ainda é pequeno. Enfim, esse é um problema a ser sanado”. Ele explica que a Paraúna ainda tem três meses de contrato com o município.
Já o promotor de Justiça Márcio Lopes vem acompanhando de perto a situação do transporte coletivo em Rio Verde e demonstra total interesse em fazer com que os problemas encontrados na área sejam sanados pelo Poder Público. “Ainda não estou com o relatório final em mãos, a informação é que foi finalizado e o próximo passo é licitar”, conta.
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