sábado, 7 de fevereiro de 2015

***CHACINA DE PORTEIRÃO - DOIS ASSASSINOS PRESOS PELA POLICIA CIVIL ***

A Delegacia de Polícia de Bom Jesus de Goiás apresentou as 09h00 desta sexta-feira, na Delegacia Regional de Itumbiara, o resultado das investigações da chacina na Fazenda Rio dos Bois, zona rural do município de Porteirão. O crime divulgado aqui no Plantão Policial Rv, ocorreu no dia 25 de abril de 2014
 e Eudite Maria da Silva Martins de 45 anos, o filho dela, Wallison Martins Santos de 16 anos, e o esposa da mulher, José Silva Oliveira de 54, foram mortos por disparos de arma de fogo, e a única sobrevivente foi uma criança de apenas 5 meses, neta de Eldite. A menina foi encontrada entre os corpos da Avó e do Tio. Segundo o delegado de Bom Jesus, Daniel Gustavo, com a conclusão das investigações, foram presos, por ordem judicial, Sinval Ferreira da Silva de 30 anos, conhecido pelo apelido de Barriga, e Carlos Leandro Gomes Balbino de 29, conhecido como Zé Preto. Eles confessaram o crime, dizendo que foram até a fazenda com o intuito de roubar o gado. Na época, os homens moravam no município de Castelândia (GO), e se dirigiram para o local de moto. Os homens chegaram à sede da fazenda por volta das 6h, e enquanto Barriga ficou escondido próximo à casa, Zé Preto conversava com José para distraí-lo. Com a desculpa de que o carro tinha atolado e pedia ajuda para José, Barriga tentou entrar na casa, mas foi visto por Eudite, que entrou e trancou a porta. Para destrancá-la, Barriga usou uma faca para quebrar a janela de vidro que ficava ao lado, rendendo a mulher, o filho dela e a neta de 5 meses. Segundo Barriga, ao entrar na casa, Eudite teria dito "eu já sei o que vocês querem" e mostrou a ele onde estava uma espingarda calinbre .20 e munições. De posse da arma, ele rendeu a mãe e o filho e saiu da casa, indo ao encontro de Zé Preto e rendendo também José. Enquanto as vítimas estavam dentro da casa, vigiadas por Zé Preto, Barriga se comunicava com o futuro receptador do gado para que buscasse os animais que só assim poderiam ser recolhidos no pasto da propriedade, que pertence a um grande empresário de São Paulo (SP). Contudo, conforme o relato de Barriga, o receptador não pode ir até a fazenda naquele momento e teria dito que não ficaria com o gado, situação que inviabilizaria a consumação do roubo. Com isso, ele tentou encontrar outros compradores para os animais, mas não achou ninguém. Apesar de não poderem levar o gado, Zé Preto e Barriga resolveram matar José Silva, Eudite e Wallison, para não deixar testemunhas do crime. Após os assassinatos, os criminosos esconderam a arma em um matagal próximo à BR 452. Os acusados foram presos e a arma que foi pega na fazenda no dia do crime e usada para matar as vítimas foi apreendida. Os mandados de prisão temporárias foram cumpridos e agora a Polícia Civil representará pela conversão em Prisão Preventiva. Os homens responderão por latrocínio e se condenados podem receber pena mínima de 60 anos cada um.





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