terça-feira, 18 de novembro de 2014

***SÃO PAULO-Vira-lata que 'guardou' corpos de bebê e adulto por dias pode ser adotado***







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Um cachorro abandonado ajudou a encontrar dois corpos em São Vicente, no litoral de São Paulo, que podem ser de mãe e filho desaparecidos há seis dias na cidade vizinha, Praia Grande. O animal, que ficou cerca de quatro dias parado próximo aos corpos para despertar a curiosidade dos moradores, deve ganhar um novo lar, caso o antigo dono não o procure.De acordo com moradores locais e policiais que investigam o caso, o cão vira-lata ficou dias sentado na beira da estrada. Quem passava pelo trecho achava curiosa a postura do animal. Quando um munícipe resolveu chegar mais perto do cachorro, ele o levou até uma vala, onde estavam dois corpos carbonizados.

Depois de ajudar a polícia, o vira-lata foi resgatado por um repórter cinematográfico. Apesar de estar morando na rua, o cão não aparentava estar passando fome ou sendo mau tratado. Havia a hipótese do cachorro pertencer à família dos desaparecidos, mas essa possibilidade foi descartada.

Na casa do repórter, o cãozinho recebeu banho e comida. Mas como o profissional não pôde ficar com o animal, ele foi levado para o Departamento de Zoonoses da Prefeitura de São Vicente, onde receberá os cuidados necessários e, depois, ficará disponível para ser adotado ou para reencontrar o antigo dono.Caso
Eugênia Patrícia Ferreira de Souza, de 39 anos, foi vista com o filho de dois anos, pela última vez, na tarde de quarta-feira (12) em Praia Grande. A polícia encontrou marcas de sangue em um colchão, na porta de entrada e em parte da cortina do imóvel onde eles moravam, no bairro Samambaia.
O marido da desaparecida, de 42 anos, trabalha em Cubatão e contou que chegou em casa, por volta das 16h, e não encontrou a esposa e o filho. Vizinhos disseram que viram Eugênia chegar em casa em uma bicicleta junto com o filho por volta das 15h.
O marido da desaparecida teve prisão temporária decretada à pedido da polícia. A delegada titular da Delegacia da Mulher da cidade, Rosemar Cardoso Fernandes, questiona o fato de o rapaz ter dormido no colchão revirado com a mancha de sangue e só ter avisado a polícia um dia depois.

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