sexta-feira, 23 de maio de 2014

***Traficantes de drogas iriam construir submarino e montar empresa aérea***

AGRADECIMENTO:PLANTÃO POLICIAL JTI


A Polícia Federal continua com as buscas na tarde desta sexta-feira (23) pelo chefe de uma quadrilha internacional de tráfico de drogas suspeita de atuar em mais de 30 países. Responsável pela Operação Águas Profundas, o delegado Bruno Gama afirmou que, para facilitar a movimentação de mercadorias, a organização criminosa pretendia construir um submarino e criar uma empresa aérea para voos internacionais. O grupo fatura mais de R$ 5 milhões por semana com o tráfico.
 Até o início desta tarde, a Polícia Federal não informou quantos dos 85 mandados de prisão e de busca e apreensão haviam sido cumpridos em Goiás em mais seis estados. Durante a manhã, policiais se dirigiram a uma casa luxuosa de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana, para procurar pelo líder da quadrilha. Ele não foi localizado em Goiás, e está sendo procurado em São Paulo.
 Segundo a PF, o grupo teve 46 imóveis bloqueados – entre casas, fazendas, lotes e hotel – avaliados em mais de R$ 80 milhões, além de dezenas de veículos e contas bancárias.

Narcosubmarinos
O delegado Bruno Gama explicou que o projeto do submarino já estava pronto. Conforme a investigação, a quadrilha fechou uma mineradora na África para realizar a construção da embarcação no local, que foi analisado por engenheiros colombianos. Segundo a polícia, o líder do grupo estava, inclusive, visitando diversos estabelecimentos onde outros “narcosubmarinos” eram feitos.
De acordo com a investigação, com a embarcação, a droga sairia da Venezuela para o Suriname, onde seria acondicionada em pequenas embarcações. Em alto mar, a droga seria transferida para o submarino com destino ao continente africano, de onde seguiria em navios ou pequenas embarcações para a Europa.
A investigação apontou também que a quadrilha tinha intenção de comprar um avião comercial do modelo Boing 737, que tem capacidade para mais de 80 pessoas. Mas os desejos do grupo iam além, pois queriam criar uma empresa área para transportar a droga traficada pelo grupo no próprio avião comercial e, assim, não levantar suspeitas.
A operação Águas Profundas foi deflagrada no início da manhã desta sexta-feira. Cerca de 250 policiais federais e 25 servidores da Receita Federal estão cumprindo 10 mandados de prisão preventiva, 28 conduções coercitivas e 47 mandados de busca e apreensão em Goiás, São PauloParanáParáMinas Gerais, Mato Grosso e Santa Catarina.
Em Goiás, as diligências acontecem em GoiâniaAparecida de GoiâniaGoiatuba e Rio Verde. Policiais também vão cumprir mandados nas cidades paulistas de GuarujáRibeirão PretoBertiogaCampinasSantos e na capital. As demais ações serão em Belém e Icoaraci, no Pará, em Belo HorizonteItajaí, em Santa Catarina, e em São José do Xingu, no Mato Grosso.
 Segundo a PF, este seria o caminho da droga da


América à Africa (Foto: Reprodução/ Polícia Federal)

Rota do tráfico

A quadrilha era investigada há dois anos. “É uma quadrilha que está em atuação há mais de 30 anos no país com o chefão aqui em Goiás. Esse chefão se associou aos chefões do Brasil todo para realizar o tráfico de drogas internacional”, afirmou o delegado federal.
 A organização criminosa atua em cerca de 30 países. Entre eles, Estados Unidos, Espanha, França, Emirados Árabes, África do Sul, China e em quase todos os países da América do Sul.
 Segundo a PF, o grupo tem um ‘alto grau de profissionalismo’, com diversos mecânicos contábeis, comerciais e cambiais semelhantes aos utilizados por grandes empresas. A estrutura logística do grupo, de acordo com a investigação, inclui vários setores, entre eles, aeroportos e portos, casas de câmbio, construtoras, hotéis fazendas e empresas agropecuárias.
 Atualmente, grande parte da droga era enviada pelo mar. “Eles usavam contêineres de navios comerciais e voos internacionais para remeter droga para Europa e África, isso semanalmente. Rendendo fortuna para a quadrilha”, informou Bruno Gama.


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